Capítulo 10 completo

Capitulo 10 – Ano de 1987

Inicio da vida civil e recém casado
Iniciando o ano sem empregos, sai a procura, mas tinha um problema, os treinamentos da marinha não serviam em nada aqui fora.
Fui trabalhar como vendedor da Plastigel, pois o Josué, na época ainda não era pastor montou uma representação com os produtos da fabrica próxima plastigel.
Eram utilidades domesticas de plastico. Comecei a sair pelos bairros e tirando pedidos, mas nessas saídas tive uma experiencia forte.
Quando fui para a região de Venda das Pedras, na época ainda bem interior, no trevo, ao passar por uma senhora que estava sentada embaixo da arvore, ela me pediu comida, era hora do almoço, perguntei oque havia e falei a ela que iria aproveitar comprar o meu lanche e dividiria com ela.
Comprei um filão de pão e coloquei mortadela, dividindo em 4 partes, duas ficou pra mim e dois entreguei aquela senhora.
Aproveitei e conversei para saber porque ela estava naquela situação. Me contou que tinha vindo de MG para um emprego de dona de casa e quando chegou na região a pessoa que disse que daria emprego nunca a foi buscar na rodoviária, ela tentou encontrar a pessoa por conta própria e caiu ali.
Nisso que fui orar por ela, começou a manifestar demônios. fiquei em uma situação difícil, pois se aquela senhora fisese escândalo ficaria mal para mim, naquele momento que ela começou a manifestar, orei amarando o demônio que fez com que ela parecesse que estava vendada e amarrada.
Terminei orando para a libertação e no final ela estava chorando dizendo que do meu lado estava um anjo com muita luz branca.
Indiquei uma igreja para ela visitar e segui meu caminho.
Como as vendas não estava rendendo tanto como precisava soube de uma vaga na livraria Casa Mattos no centro de Niteroi. Trabalhei 3 meses no setor de livraria. La tínhamos um jogo que testava quem sabia onde estava os livros pedidos mais rápido.
Neste período comecei a conhecer e ter experiencia com o poder da oração, e minha vida condizia em orar e ler a bíblia, alem de claro evangelizar por onde ia.
Nesse inicio do ano soube de um curso de Hebraico no centro do RJ e duas vezes na semana ia la para aprender a língua de meus antepassados (minha mãe é filha de Judeus, pai alemão e mãe judia – imagina que loucura um casamento desse na época de 1940…)
Voltava a noite e teve uma vez que o Espirito Santo me usou para falar do amor dEle no meio de um grupo das barcas. Foi assim,. Eu sempre distribuía nas filas e onde estava folhetos pois era sócio evangelizador da Sociedade Bíblica do Brasil (que precisa comprar todo mês 1.000 folhetos e recebia também em seu endereço a revista a Bíblia no Brasil)
Neste dia na ida para o RJ, a barca extremamente lotada, consegui entregar folhetos para alguns, mas tinha um grupo de rapazes que estava conversando animadamente em circulo, cerca de 12 pessoas e o Espirito Santo me impeliu a evangelizar aquele grupo. Não quis a principio, mas comecei a suar cada vez que o espirito falava ao meu coração. Decidi e cheguei próximo do grupo. Nisso fiz um desafio e se Ele estava me impelindo a entregar os folhetos faria com que todos parassem de falar.
Por incrível que pareça todos pararam, quando entrei no meio do grupo e entreguei os folhetos. Nisso todos viraram as costas e uma das jovens continuou a me olhar e o Espirito Santo me deu uma mensagem para esta jovem que Ele na amava e se importava com ela, quando o grupo percebeu que me dirigia a uma pessoa viraram para mim e eu mudei o assunto para falar para todos do amor de Deus.
Quando as barcas chegou em Niterói minha alegria foi tanta por ter permitido Deus me usar daquela forma que tive a vontade de gritar um gloria a Deus aberto, oque me contive.
No mês de Abril, um irmão da ruth trabalhava em uma lapidação de diamantes no bairro de Neves e me indicou para fazer o teste para um grupo novos de contratados. Comecei a orar fervorosamente e quando fiz o teste, estava com tanta confiança que fui o primeiro colocado na entrevista de 40 pessoas inscritas.
Mas o trabalho lá foi muito ruim, fui contratado ´para o setor de lapidação da lateral dos diamantes, colocar eles arredondados na base. Mas neste período sofri demais com pressão baixa e o encarrado do setor me salvou varias vezes de bater e arrebentar a cabeça no torno de corte, pois estava dormindo.
O encarregado tinha muita paciência comigo, conversava com ele e tinha explica que era casado e precisava trabalhar.
Assim foi o final do ano, trabalhando na Lapidação Ibituruna, congregando em Ititioca e morando agora no bairro do Cubango – Fonseca, numa casa que meus pais compraram para nós.

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